
Trigésimo sexto dia 26 de outubro de 2008.
De madrugada acordei, com um cheiro muito forte de café naum sei de onde... Já era madrugada... fiquei sem saber... Que café é esse? Engraçado só agora escrevendo é que me dou conta que sei sim que café é esse... naum ter algumas explicações me dá medo... tenho medo de ET, tenho medo de vaca, tenho medo de altura, tenho medo de gentes... Mas tem medos que saum só meus... Achei que tinha medo de ficar sozinha... Aqui me Genebra, passo meus dias na sua grande parte só... Descobri que não tenho medo da solidão... Mas que não a escolho como forma de vida. Quero dividir. Não fui ao banheiro sozinha de madrugada nem morta... levantei e fiz xixi no saco plástico, como minha amiga Laudes me ensinou... de medo do cheiro de café... medo?
Acordei chateada... Queria ir ao Jardim Botânico... Acordei tarde... quase 10 horas... fiz hora... quando levantei... A Gema me disse que hoje houve uma mudança de horário... Tivemos que atrasar o relógio em 1 hora. Aqui essa mudança ocorre duas vezes no ano... naum um como no Brasil... Fiquei feliz porque ganhei uma hora... fiz meus exercícios tomei meu banho... Preparei uma batata deliciosa e fui pro Lago alugar uma bicicleta para o meu passeio... Quando cheguei lá... tava tudo alugado... bosta... O senhor disse que eu devia esperar uns 45 minutos... Ah nem vê.... Fui pro farol que naum é o da Barra... e me senti num banco bem de frente o jato... e para o sol... Lá fica cheio de gente comendo uma sopa que é servida lá... bebendo, conversando, lendo, brincando... E me disseram que no verão o povo fica tudo lá de biquine e short de banho... nem ligo... tudo de frente pro jato...
Fiquei lendo... O livro se chama O mistério do samba... é uma tese da USP... gente... um saco... uma punhetagem do cacete... tomei sorvete suíço... e quando tava lá me preparando pra ouvir Maná... quem aparece... César... Naum falei dele procês... quarta-feira quando eu tava voltando pra casa... um cara veio daquele jeito... tá sozinha?... Passei calada... quando estava esperando o sinal abrir pra eu atravessar... ele disse: - eu vou adivinhar seu nome... eu disse... c’est ne pas possible... Ele disse que eu tinha cara de Carolina... aquela da janela... brinquei... e fui andando... ele perguntou se eu falava espanhol e veio atrás de mim falando todos os nomes que ele conhecia... parecia uma ladainha... e o povo olhando... Aí resolvi parar e disse meu nome... ele disse que o dele era César, o grande... Falei pra ele Freud explica... ele pediu meu telefone, como naum dei papo ele acabou desistindo... Aí hoje... eu lá no meu banco tomando sol... quem aparece... O César... Hoje ele tava menos bobo, falou que é porto-riquenho, que é dançarino semi-profissional de salsa, que trabalha na construção civil aqui. Acho que esse povo tem alguma coisa contra a palavra pedreiro... que bobo... É bom conversar com as pessoas... quando ele começou com assunto chato... tava na hora da missa... BENTITA MISSA! Quando eu falei que ia à missa ele começou a me chamar de hermanita... Cada um...
Pediu meu telefone e eu naum dei... ai ele resolveu me dar o dele... escreveuo o telefone com um bilhetinho mais brega e tudo... e perguntou de uma vez só...se eu tinha namorado e se meu coração já tinha dono... Eu respondi prontamente... naum, naum tenho, sim...meu coração é das galinhas...
Aí fui pra missa, que tava linda... as doninhas cantando taum bonito... aquele órgão enorme... o som enche a igreja e a gente... Tinha uma moça cantando do meu lado... eu gosto de ficar ouvindo a voz grave do Helder cantando na missa... parece a França exagonal... todo mundo vê a gente na igreja... A lembrança da voz dele aqueceu meu coração...
Falei em casa... Vou ser titia mesmo!!!!!!!... Falei com meu cavaleiro... Voltei pra casa me sentindo só... mas de uma solidão diferente... que não me faz sentir triste, mas incapaz, talvez... Meu coração naum é mais meu naum...Sabe por quê? Porque eu dei pras galinhas... lá do quintal da Fátima.

De madrugada acordei, com um cheiro muito forte de café naum sei de onde... Já era madrugada... fiquei sem saber... Que café é esse? Engraçado só agora escrevendo é que me dou conta que sei sim que café é esse... naum ter algumas explicações me dá medo... tenho medo de ET, tenho medo de vaca, tenho medo de altura, tenho medo de gentes... Mas tem medos que saum só meus... Achei que tinha medo de ficar sozinha... Aqui me Genebra, passo meus dias na sua grande parte só... Descobri que não tenho medo da solidão... Mas que não a escolho como forma de vida. Quero dividir. Não fui ao banheiro sozinha de madrugada nem morta... levantei e fiz xixi no saco plástico, como minha amiga Laudes me ensinou... de medo do cheiro de café... medo?
Acordei chateada... Queria ir ao Jardim Botânico... Acordei tarde... quase 10 horas... fiz hora... quando levantei... A Gema me disse que hoje houve uma mudança de horário... Tivemos que atrasar o relógio em 1 hora. Aqui essa mudança ocorre duas vezes no ano... naum um como no Brasil... Fiquei feliz porque ganhei uma hora... fiz meus exercícios tomei meu banho... Preparei uma batata deliciosa e fui pro Lago alugar uma bicicleta para o meu passeio... Quando cheguei lá... tava tudo alugado... bosta... O senhor disse que eu devia esperar uns 45 minutos... Ah nem vê.... Fui pro farol que naum é o da Barra... e me senti num banco bem de frente o jato... e para o sol... Lá fica cheio de gente comendo uma sopa que é servida lá... bebendo, conversando, lendo, brincando... E me disseram que no verão o povo fica tudo lá de biquine e short de banho... nem ligo... tudo de frente pro jato...
Fiquei lendo... O livro se chama O mistério do samba... é uma tese da USP... gente... um saco... uma punhetagem do cacete... tomei sorvete suíço... e quando tava lá me preparando pra ouvir Maná... quem aparece... César... Naum falei dele procês... quarta-feira quando eu tava voltando pra casa... um cara veio daquele jeito... tá sozinha?... Passei calada... quando estava esperando o sinal abrir pra eu atravessar... ele disse: - eu vou adivinhar seu nome... eu disse... c’est ne pas possible... Ele disse que eu tinha cara de Carolina... aquela da janela... brinquei... e fui andando... ele perguntou se eu falava espanhol e veio atrás de mim falando todos os nomes que ele conhecia... parecia uma ladainha... e o povo olhando... Aí resolvi parar e disse meu nome... ele disse que o dele era César, o grande... Falei pra ele Freud explica... ele pediu meu telefone, como naum dei papo ele acabou desistindo... Aí hoje... eu lá no meu banco tomando sol... quem aparece... O César... Hoje ele tava menos bobo, falou que é porto-riquenho, que é dançarino semi-profissional de salsa, que trabalha na construção civil aqui. Acho que esse povo tem alguma coisa contra a palavra pedreiro... que bobo... É bom conversar com as pessoas... quando ele começou com assunto chato... tava na hora da missa... BENTITA MISSA! Quando eu falei que ia à missa ele começou a me chamar de hermanita... Cada um...
Pediu meu telefone e eu naum dei... ai ele resolveu me dar o dele... escreveuo o telefone com um bilhetinho mais brega e tudo... e perguntou de uma vez só...se eu tinha namorado e se meu coração já tinha dono... Eu respondi prontamente... naum, naum tenho, sim...meu coração é das galinhas...
Aí fui pra missa, que tava linda... as doninhas cantando taum bonito... aquele órgão enorme... o som enche a igreja e a gente... Tinha uma moça cantando do meu lado... eu gosto de ficar ouvindo a voz grave do Helder cantando na missa... parece a França exagonal... todo mundo vê a gente na igreja... A lembrança da voz dele aqueceu meu coração...
Falei em casa... Vou ser titia mesmo!!!!!!!... Falei com meu cavaleiro... Voltei pra casa me sentindo só... mas de uma solidão diferente... que não me faz sentir triste, mas incapaz, talvez... Meu coração naum é mais meu naum...Sabe por quê? Porque eu dei pras galinhas... lá do quintal da Fátima.


Nenhum comentário:
Postar um comentário