quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Uma história de amor
















Sexagésimo segundo dia 22 de novembro de 2008.
Hoje é niver da Carol!!!!!!!!
Para variar acordei com os gritos da Gema... Nossa gente!!!!! Saudade dos gritos da mãe... que respeitam o sono da gente... Sabe, eu queria ser mãe dessa herodinha um dia... porque eu ia mostrar pra ela que tem tons que a gente naum usa com mãe, nem com pessoas mais velhas... Ela fala de um jeito... que me mata... como pode ser tão arrogante com sete anos... Eu ia sentar ela no meu colinho e contar a história de um rei muito gente fina que adorava criança... Vejo a Maria, por exemplo, acho que ela é de opinião... é absoluta que nem a mãe e a madrinha... Mas nunca vi ela falar fora do tom com a Lê... mesmo quando ela grita, ela chora... ela esperneia... Tem um tom que é o do respeito... É, vejo que os pais taum perdendo isso... os meus alunos... muitos naum sabem esse tom que é o tom do respeito... Não gosto que gritem comigo. Não gosto dessa oitava acima estridente dessa menina... Naum gosto mesmo... E naum gosto também de letras maiúsculas no msn...
Tava falando da Gema... Ela disse pra herodinha que tava nevando lá fora... Eu achei que era exagero de espanhola. Fui para o banheiro e quando saí de lá... olhei pra janela... e pensei... deve ser poeira do apto. de cima... naum era naum....sorri do mesmo jeito que faço pro sol quando saio do banheiro Naum fica com ciúmes, naum sol.... Vim pra janela do meu quarto... parecendo criança... com a mão e com a boca aberta pra cima pra sentir a neve... foi uma visão muito legal... Me senti com 5 anos de idade... Acho que gostei muito da neve... mais do mundo... As árvores já estão todas sem folhas....estão secas... e a neve caindo... tudo combina... a janela do meu quarto tinha hoje a paisagem mais bela que já vi... Troquei de roupa com a ansiedade de um encontro de amor... me vesti pra conhecer a neve... escovei meus dentes... arrumei meu cabelo bem cuidadosamente pra sair... Acho que ela gostou de mim... ela beijou minha roupa... meu casaco... minha touca... meu cachecol... mas ela gostou mesmo foi de beijar meu rosto, minha testa, meus olhos, (ela adivinhou que eu adoro beijo no olho), beijou minha boca... Eu fiquei com um sorriso meio escondido de vergonha. Ela é delicada parece algodão, mas quando toca na gente, depois gela que até queima...
Tive vontade de cantar uma música de amor pra ela... Tive vontade de dançar... até... Aí veio na minha cabeça aquela música mais brega que diz... Foi a primeira vez que eu vi o mar... Da licença... se até todas as cartas de amor são ridículas... Imagina...
Nunca tinha pensado como essa frase é linda... e cheia... e grande... e leve... e macia ... e gelada... Foi a primeira vez que vi a neve!!! Quando cheguei no portão do Promenade e vi aquele parque lindo... aquele corredor com aquela neve fininha... Sabe aquelas saudades que a gente sente do que naum viveu... Hoje eu matei... Acho que eu gostaria de morar pelo menos um ano aqui na Europa. Acho mesmo.
“Foi a primeira vez que eu vi a neve...
Dava pra encher o universo da vida que eu quis pra mim.”
Ali no Promenade eu vi que foi amor...
Amor pra mim é quando a gente ganha um beijo e naum quer abrir os olhos pra naum perder a alegria e a emoção daquele momento... Andei até onde pude de olhos fechados...

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